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Edição #119 - Abril 2023

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Pais e Filhos... uma relação tão delicada

Acabo de entrar no avião com destino a Brasília para um trabalho de consultoria em um cliente. Ao sentar-me na poltrona recebo no meu celular um artigo publicado na Folha de São Paulo sobre o tema solidão, relacionamentos contemporâneos e “Intimidade artificial”. E isso me inspira para trazer à luz, neste artigo, alguns pensares sobre o Desamparo Aprendido na relação Pais e Filhos.

A reportagem faz referência a Esther Perel, psicoterapeuta belga e professora da universidade de Nova York que desenvolveu o tema da "intimidade artificial". Seu argumento é que estamos vivendo nossas vidas em permanente estado de atenção parcial. Quando nos relacionamos com nossos amigos, cônjuges ou familiares nunca estamos 100% presentes. Nossa atenção está sempre dividida entre as pessoas e o nosso celular, mídias sociais, alertas de mensagem e assim por diante. Nesse contexto não é possível intimidade real.

E, aí comecei a pensar na relação dos pais com crianças pequenas, pais presentes e ausentes ao mesmo tempo. Pais sendo solicitados o tempo todo por diferentes canais. Famílias inteiras sentadas à mesa para jantar e todos ligados aos seus celulares e desconectados uns dos outros.  Qual a intimidade que está sendo construída? E assim fui costurando em pensamento o tecido desta relação tão delicada e tão constitucional da nossa personalidade que é a relação pais e filhos.

Volto minha atenção novamente ao texto, e leio a seguinte referência:

“Estamos todos vivendo coletivamente o experimento do rosto parado que o psicólogo Edward Tronick realizou nos anos 1970. Nele, uma mãe primeiro é gravada se relacionando normalmente com seu bebê de 6 meses. Ela sorri, o bebê sorri de volta. Ela fala algo e o bebê dá uma gargalhada. No segundo momento a mãe paralisa seu rosto. Ela olha fixamente para o bebê, sem expressar qualquer reação. O bebê então gargalha. A mãe permanece impassível. O bebê então começa a gritar. Nenhuma reação da mãe. O bebê então chora e grita desesperadamente, até que a mãe retoma suas reações normais e acolhe a criança.”

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