“Que é que destrói mais rapidamente do que trabalhar, pensar, sentir, sem uma necessidade interior, sem uma escolha profundamente pessoal, sem prazer?”
Friedrich Nietzsche
Quando pensei sobre a escrita deste artigo, a primeira coisa que veio à minha mente foi o significado que atribuo a palavra média.
A minha primeira memória de quando eu dei atenção ao significado desta palavra, foi com um professor da faculdade, que esbravejou logo no início do ano, que quem tivesse uma performance média em sua matéria, seria considerado por ele um medíocre.
A associação entre estar na média e ser considerada uma pessoa medíocre me acompanhou por muitos e muitos anos, inclusive ao longo da minha carreira corporativa, lugar este que não só me acompanhou, mas por vezes reforçou a fala deste meu professor.
Afinal ninguém quer ser medíocre, esta palavra tem um peso muito grande, mas um rótulo maior ainda.
Porém, foi na faculdade que também descobri que uma palavra pode ter muitos significados, explícitos e implícitos, dependendo de um contexto. Logo, a relação entre médio e medíocre era só uma entre muitas possibilidades.
Entender a origem e aplicação de uma determinada palavra em um contexto nos fornece informações valiosas sobre a história, a cultura, a intenção, o ambiente e como as relações são estabelecidas, inclusive as de poder.