Olhando por um viés da filosofia Budista, a impermanência é a única coisa permanente, a mudança é constante no universo, influenciando todas as relações entre os seres vivos e o planeta.
A constante mudança, teve uma aceleração com o avanço tecnológico, a qual trouxe infindáveis benefícios, conhecimentos e comodidades, mas também a degradação do meio ambiente. Gadotti, 2000 (nota 1), afirma que a Civilização Tecnológica permitiu construir uma visão de mundo cujos limites se expandiram espantosamente, parecendo não ter fim, até desvendar uma das mais inconstantes verdades com a qual o ser humano se vê obrigado a conviver: a destruição do planeta em que vive.
Com tantas mudanças e a falta de controle nas ações realizadas no planeta, se faz, ainda mais, importante e urgente buscar o equilíbrio entre as atividades humanas e os recursos naturais. Precisa-se olhar de forma diferente os sistemas econômicos que partem de uma visão antropocêntrica, onde a natureza é tida exclusivamente como um conjunto de recursos a ser explorado em benefício da espécie humana, sem se preocupar com as consequências.
Um dos caminhos para a busca desse equilíbrio é o conceito de Produção de Natureza, onde se trás possibilidades de mitigação da pressão antrópica, alinhando um uso racional da paisagem, com práticas de mínimo impacto ambiental, com a definição e controle de indicadores que garantam a resiliência ambiental. Aqui já é possível ver o ESG como um caminho que vem de encontro para fomentar na prática ferramentas de acompanhamento de ações sustentáveis.