O desenvolvimento é uma jornada que inicia na infância e dura toda a vida. A família nos inicia na arte da convivência e da descoberta. A escola e a academia ampliam perspectivas. E chegamos ao mundo do trabalho, onde as experiências são interpretadas por meio de lentes formadas por nossos valores, crenças, afetos, interesses, e de forma mais ou menos consciente, seguimos fazendo escolhas, rumo à realização pessoal e profissional.
Minha experiência, com desenvolvimento de lideranças em organizações, indica que o ponto de partida é o autoconhecimento, com o reconhecimento de padrões de comportamentos, crenças, valores, pontos fortes e oportunidades de melhoria. Compreender bem a situação atual para projetar o futuro desejado.
Buscamos alcançar nossos objetivos e conquistar uma vida que valha à pena ser vivida! E, se for possível viver plenamente o nosso potencial no percurso, ainda melhor! Porém, como o significado de “ter uma vida que valha à pena” é diferente para cada um, a melhor maneira de conhecê-lo é através de perguntas! Desta forma, o líder poderá entender o propósito de cada um, conectá-lo ao propósito coletivo e, com o uso intencional dos talentos e paixões, contribuir para que o trabalho tenha maior significado para o profissional, e para que tenha experiências de fluxo, onde diversão e trabalho se misturem.
Acredito que boas conversas sejam a base da liderança. Por meio delas, são criados laços de confiança e estímulos para ir além, na busca de objetivos. As conversas têm nas perguntas a sua força. Perguntas que ajudem a pensar, convidem o outro a contribuir, gerem novas conexões, soluções e insights. As perguntas podem ser um presente, quando convidam o outro a refletir sobre a ação, dotando-a de sentido e trazendo aprendizados. São grávidas de esperança, pois trazem a possibilidade da construção de diferentes futuros.