“Não há coisa melhor na vida do que você cumprir o seu Daimon, o seu propósito de vida.”
Martin Seligman
Fazer perguntas específicas é uma arte e um desafio, mas também é uma necessidade imperiosa quando pensamos em aprofundar temas relevantes que fazem parte do nosso interesse. As perguntas se tornam essenciais quando estamos pesquisando assuntos novos, quando queremos ampliar o conhecimento sobre nós mesmos, sobre outras pessoas ou sobre a realidade do nosso entorno.
Aprendemos a fazer perguntas de forma natural, desde cedo, como uma ação intuitiva, alimentada pela curiosidade genuína, ou como uma ação intencional, voltada para algum objetivo e motivada por um propósito.
Nós, profissionais que trabalhamos ouvindo e perguntando para conhecer melhor quem está diante de nós, nos deparamos com diversas situações nas quais precisamos refinar nossa habilidade de fazer perguntas, criando um espaço de reflexão, aprendizagem e crescimento, visando o melhor enfrentamento de desafios e situações cotidianas.
À medida que atuamos vamos amadurecendo em nossa atividade profissional, quer como coaches, como consultores, gestores, como terapeutas, e percebemos a importância da potência de perguntas para evocar reflexões profundas e novos insights em nossos clientes acerca de temas dos mais diversos.
Ao longo da minha trajetória de mais de 10 anos como coach e consultora na área de gestão de carreira, tenho sido convidada a atuar com diferentes perfis profissionais e me deparo com a necessidade de estar pronta para momentos de aprofundamento de trocas significativas entre coach e coachee, entre consultor e cliente, ou entre terapeuta e paciente.
A prática profissional do coach exige de nós, coaches, capacidades técnicas e comportamentais para o exercício dessa atividade. A formulação de perguntas talvez seja a principal delas. As perguntas funcionam como uma ferramenta estratégica fundamental na atuação de coaches e líderes com seus colaboradores e clientes.