Me sinto honrado e grato pelo convite feito pelo querido Ricardo Farah para escrever nesta importante Revista capitaneada por meu amigo Luciano Lannes. É minha terceira incursão neste tema que muito me cativa e toca meu coração. Espiritualidade. Hoje falarei sobre o medo sob a ótica da Doutrina Espírita.
Contextualizando: A Doutrina Espírita foi codificada por Hippolyte Leon Denisard Rivail, sob o codinome de Allan Kardec com a publicação do Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857 em Paris. Esta Doutrina tem 3 Aspectos principais: Filosófico, Religioso e Científico e prega os conceitos de crença na imortalidade da alma, no livre arbítrio, na causa e efeito, o que torna todo ser responsável pelos seus atos, seja para o bem ou para o mal. Prega a necessidade das pessoas, que chamamos de Espíritos, de evoluírem através das experiências, nas diversas existências. O Ser se depura em cada uma das diversas encarnações, vidas, que temos. O objetivo é se tornar seres de luz através da prática do amor e da caridade. O Espírito, por ser eterno, está sempre em processo de evolução durante sua jornada de aprimoramento de virtudes através das experiências e vivências no corpo físico
A base é o amor e a caridade como formas de aprendizados e está na máxima, amar a Deus Sobre todas a coisas, e ao próximo com a ti mesmo! Como o objetivo é a Evolução da Alma, que chamamos de Espírito, a forma de crescer em direção Espírito Puro através da prática do amor. A evolução se dá pelo aumento da consciência pela prática do bem, o que pressupõe ação. O medo bloqueia e impede o Espírito de agir, se desconectando de sua essência divina. Neste sentido a Doutrina nos ensina que o medo deve ser entendido como uma energia bloqueadora.
Por outro lado, o Espiritismo é Doutrina que prega as leis de evolução e se baseia na fé, na esperança e no amor.