Um artigo de Alyssa McGonagle e equipe intitulado “Coaching for Primary Care Physician Well-Being: A Randomized Trial and Follow-Up Analysis”[1], e sumariado pelo Institute of Coaching[2] descreve uma pesquisa para avaliar a eficácia do coaching em situações de esgotamento de profissionais da área médica, talvez a população mais afetada pelo burnout.
O artigo relata que, ao final de três meses de coaching com sessões quinzenais baseadas em instrumentos e abordagem característicos da Psicologia Positiva, a alta exaustão emocional diminuiu 19,5% no grupo de intervenção e aumentou 9,8% no grupo controle. Os sintomas de burnout diminuíram 17,1% no grupo de intervenção em comparação com um aumento de 4,9% no grupo controle, resultados maiores do que os relatados para outras intervenções.
E como surge o burnout? O que nos leva aos característicos sentimentos de exaustão emocional, cinismo e à reduzida eficácia no trabalho e em nossas realizações pessoais?
Christina Maslach[3] e colaboradores desenvolveram um modelo abrangente que aponta para seis componentes chave que contribuem para o burnout: carga de trabalho, controle, reconhecimento, comunidade, equidade e valores (v. anexo I). Burnout emerge quando o indivíduo e seu trabalho estão cronicamente descasados em alguma(s) destas áreas, e não ocorre repentinamente, mas após centenas ou milhares de pequenas frustrações, cada uma delas dificilmente percebida como relevante.
O uso da psicologia positiva em coaching parece natural nestas situações, pois promove estados emocionais positivos em clientes, melhorando a percepção sobre seus recursos pessoais, possibilitando escolhas quanto ao que podem ou devem fazer para evitar que frustrações se acumulem cronicamente.
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Introdução
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