Quando de um lado se elevam os graus de sinceridade e coragem com que um Coach enxerga a si mesmo em autoconsciência, de outro lado os resultados de seus clientes vão se tornando cada vez mais assertivos e estratégicos. Ao contrário, quando o profissional se nega a compreensão de seu próprio funcionamento, alguns movimentos de sua auto-afirmação disfarçada podem intoxicar as mensagens, desestabilizar processos, depreciar o desempenho do cliente e, consequentemente, desacreditar o Coaching. Este último efeito se torna quase irreversível para o coachee frustrado após apresentações pernósticas: certificações de reconhecimento galáctico, endossos dos melhores do mundo etc.
Se o coach precisa de disfarces de herói é quase certo que sua vitalidade emocional está profundamente carente de reconhecimento. Um estado comum nas pessoas, mas perigoso quando se manifesta descontrolado em quem coordena um encargo de Coaching. Sob tal influência sutil, as iniciativas durante o processo podem procurar atender as necessidades expressadas do coachee a partir das necessidades subjacentes do profissional.