Em 2017, depois de três anos atuando como diretora de Gente da Alelo, fui convidada para um novo desafio: acumular nossa área de Inovação. Um novo núcleo recém-criado com a missão de trazer a experimentação e a reinvenção para a empresa, criando conexões, acelerando ideias, antecipando tendências, testando protótipos com clientes e errando rápido para acertar e desenvolver com velocidade.
Startups e design thinking estavam “na moda”, mas não entramos nessa jornada para aderir a um movimento de mercado. Tínhamos uma necessidade genuína de construir a perenidade do negócio por meio de soluções que geram valor, resolvendo problemas do dia a dia dos nossos clientes, enquanto tornávamos o trabalho mais criativo e o ambiente onde ele acontece cada vez mais interessante.
Começamos a estudar novos métodos de trabalho, ferramentas de cocriação, além de tendências que inspirassem inovações relevantes nos nossos segmentos de atuação. Compartilhamos este conhecimento com toda a organização, afinal fomentar essa competência de forma transversal era um dos nossos objetivos. Promovemos o intraempreendedoríssimo de forma contínua, mas éramos muito questionados quanto ao porquê de inovação estar sendo liderada pela área de Gente da empresa. Afinal, inovação não é tecnologia? Ou seria negócio? Será que inovação também é cultura ou habilidade?
Havia um desafio significativo na nossa jornada, relacionado à forma de entregar essas inovações ao cliente. Não tínhamos um time dedicado, por isso precisamos, no começo, mobilizar pessoas de diferentes áreas da empresa para trabalhar parte do tempo nesses times que fariam as provas de conceito, trabalhos de design ou afins.