Se já parece provocador falar em Capitalismo Consciente, o que parece então trazer Segurança Psicológica no mesmo artigo? Me parece propício começar então com um exercício de imaginação.
Que tal imaginar um cenário onde as organizações tomem suas decisões através do impacto que geram em cada tipo de capital (financeiro, ambiental, social, emocional, intelectual, físico, cultural, entre outros)? E assim, tenham mais consciência do papel ativo dos negócios e das pessoas de negócios nas urgências do mundo?
Opa! Temos um Capitalismo Consciente na nossa equação.
Indo além, podemos imaginar que tais decisões são feitas pelas pessoas de negócios e a forma como se relacionam. E se essas relações criarem um ambiente disposto a inovar, com liberdade para expressar diferentes ideias e hábil para lidar com dilemas que impeçam um equilíbrio entre performance e positividade? E assim, sintam-se seguros/as para tomar riscos individuais e interpessoais?
Opa! Temos um time com Segurança Psicológica na nossa equação.
Saindo desse cenário imaginado, vamos para a prática. O movimento do Capitalismo Consciente chegou ao Brasil em 2013. Ele nasceu nos EUA, fruto da soma das pesquisas do Prof. Raj Sisodia da Babson College com a vivência prática do empresário cofundador do Whole Foods, John Mackey, e desde então tem o objetivo de inspirar, educar e disseminar os pilares comuns às empresas humanizadas e prósperas. São eles:
• Propósito Maior: uma razão de existir do negócio que vai além da geração de lucro. Que se preocupa em gerar riqueza, fazê-la circular no ecossistema e colocá-la a serviço de curar uma dor do mundo. Como diz o Prof. Raj Sisodia em seu livro Empresas que curam: “Se você não escolhe conscientemente ser parte da cura, você será parte da dor”.