Sempre que o Coaching vira assunto na mídia, com a evidência de práticas que estão muito distantes do que acreditamos e defendemos, reflito sobre o Coaching Ontológico. Hoje, com standards éticos divulgados nacional e internacionalmente pelas respectivas associação (ABCOP) e federação (FICOP), pode-se referir a critérios comuns que buscam salvaguardar o rigor e a essência do Coaching Ontológico. E como está nossa atividade no mercado nacional? Para responder a essa e outras perguntas, conversamos com Homero Reis, coach ontológico desde 1995, professor da Teoria da Decisão, escritor e formador de coaches.
Ele ingressou no Coaching Ontológico quando o coaching como atividade estava iniciando no mundo, tendo como um de seus representantes Tim Gallwey. Nesses 27 anos, Homero estudou, escreveu livros, formou coaches e, hoje, vive de Coaching. Para ele, o momento histórico do Brasil é oportuno para o crescimento do Coaching Ontológico, que é um conjunto de expertises que cuida do desenvolvimento humano. “Há um grupo de coaches interessado em trabalhar a partir de uma fundamentação correta filosófica”. Para ele, o Coaching Ontológico, dentre tantos tipos de Coaching, ainda sustenta uma metodologia própria, com consistência filosófica sem incorporar práticas que o desvirtuem, tendo condições de contribuir para as transformações que o mundo demanda. Para isso, conta com alguns aspectos intrínsecos, que destaca em três pontos: