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Edição #105 - Fevereiro 2022

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Nossos traumas podem nos levar de volta a quem realmente somos

Trauma

Talvez não soe como um assunto para a edição de feliz ano novo, por carregar um estigma de algo ruim, pesado, doloroso. Mas foi tão impactante aprender sobre esse assunto nos últimos tempos, que quero compartilhar o que venho descobrindo sobre trauma coletivo, individual e como isso pode impactar nossos processos de coaching e interação com todos os seres humanos, principalmente no pós pandemia. Todas as pandemias acabam. Essa também acabará.

Iremos viver algo que alguns especialistas ([1]) chamam de trauma em massa, ou trauma coletivo. Algo dessa escala não foi vivido desde a segunda guerra mundial. E os efeitos traumáticos podem repercutir na sociedade por anos, talvez gerações. A boa nova é que a nova ciência do trauma pode responder para a escala global do problema. E nós, profissionais de coaching, professores, líderes, pais, filhos, amigos... podemos usar ferramentas que estão sendo disponibilizadas em larga escala para ajudar a fazer sentido de tudo isso. Talvez os profissionais de saúde mental não deem conta sozinhos do que está por vir sem colapsar o sistema. Vamos juntos então colaborar para criar uma sociedade mais harmoniosa e compassiva se informando sobre esse assunto?

Coletivo x Individual

O trauma é um conceito muito mais sutil do que eu imaginava. Nem sempre provém de um evento de alta gravidade, como violência, guerras e genocídios. Também não estou falando do transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), que só profissionais de saúde mental podem tratar. Thomas Huebl ([2]), estudioso, autor e facilitador que integra conhecimentos ancestrais espirituais com a ciência, se aprofundando nas últimas 2 décadas em mecanismos de cura do trauma coletivo, define trauma de forma simples: não é a experiência dolorosa em si, mas o que acontece dentro de nós como resposta a uma situação traumatizante e que sobrecarrega nosso sistema nervoso.

David Trickey, psicólogo e representante do Conselho de Trauma do Reino Unido, diz que, mesmo nossas tragédias do dia a dia podem ser potenciais disparadores de trauma, então, não depende tanto da intensidade do evento, mas da nossa capacidade de processar o que aconteceu. Nossa forma de fazer sentido dos acontecimentos não é uniforme e pode não haver uma relação direta entre a força dos nossos sistemas de crenças e nossa propensão ao trauma.

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