Estas frases revelam meu estado ao olhar um campo que eu já conhecia, de longe, mas rejeitava. Seria pela distância ou por puro pré-julgamento? Graças aos céus, venceu a curiosidade e intensivas pesquisas me levaram a abrir “a guarda”, ou seria o coração, e descobrir algo que nunca pensei que fosse, algum dia, me atrair.
Há alguns anos eu vivia tentando me equilibrar entre dois mundos. A psicanálise com suas profundas subjetividades por um lado e as organizações com suas planas objetividades por outro.
A vida natural espontânea e cheia de imaginação, fantasias e mistérios foi meu mundo pessoal infantil e juvenil me levando à Psicologia, lá nos anos 70. Mas, acabei me dirigindo para o mundo empresarial. Este meu primeiro mestre profissional me demandava muitas certezas. Meus novos conceitos materialistas, considerados científicos em comparação às fantasias da minha adolescência, sustentaram e acalentaram o meu “desencantamento das imagens do mundo” (Weber).