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Edição #1 - Junho 2013

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Coaching: uma abordagem humanista

Quando há liberdade para aprender, o ser humano tende a mover-se no sentido da plenitude e da sua potencialidade.
Carl Rogers (1978)

Compreendemos o Coaching como um processo no qual o coachee é apoiado a ampliar seu olhar e escre­ver sua própria história. Na medida em que amplia seu olhar, passa a ver em si o potencial para novas escolhas.
Não o julga o coachee. Aceita, aco­lhe e convida a uma viagem. Está com ele, ao seu lado, presente e atento, interessado e inteiro. O coa­chee se apercebe disto e se tranqui­liza, confia, troca e se disponibiliza. Viaja, convidado pelo coach, e tam­bém convida este para suas viagens. São parceiros inteiros e presentes.

Nas palavras proferidas pelo pro­fessor e coach português Tito Lanei­ro, em março de 2012 em workshop em São Paulo, encontramos uma estimulante percepção:
"- Às vezes, o que faz com que as pes­soas mudem é nós não querermos que elas mudem.”
Ou seja, no momento em que a pes­soa se livra do peso de ser quem o outro deseja que ela seja, sente-se mais confortável e confiante para mudar e ser quem deseja ser. As­sim, o caminho passa pela aceitação incondicional do outro. Parte-se do pressuposto de que o coachee é um sábio em sua sabedoria.

Algumas primorosas perguntas de um coach a si mesmo poderiam ser:
- Estou desejando ou esperando que o coachee mude?
- Estou acreditando que sei o que é melhor para este coachee?
- Como coach, estou disposto e aberto a mudar, eu mesmo, com esta experiência?

Uma ponderação pertinente sobre o preparo do coach para de­sempenhar seu papel passa por um olhar para si mesmo. Perguntas que o levem, enquanto Ser, a compreender a si mesmo, estando inteiro na ex­periência única de olhar para suas próprias emoções, inte­grando-se em suas dimensões do conviver.

O coach está amiúde exposto a exercitar o não julgamento, a abertura, a flexibilidade e, principalmente, a ampliação de sua própria consciência. É uma escolha que precisa fazer sob pena de, inadvertidamente, in­tervir muito além do seu papel na vida de outra pessoa.

Para o psicólogo Will Schutz (1978), “o quanto de compaixão pessoalmente sinto por você vai depender do quanto me im­porto com você como pessoa e de três fatores pelos quais eu o percebo: 1) você aceitar ou não responsabilizar-se por si mes­mo; 2) você estar disposto a so­lucionar seu próprio problema; 3) você se permitir saber como resolver suas dificuldades”.

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