Quando se fala em processos de Coaching, refere-se a transformações, mobilidade, deixar de ser o que era, deixar de estar onde estava, e passar a mover-se, ser diferente e estar em outro lugar. Quanto de nossas vidas passamos tentando mudar, romper barreiras que por serem invisíveis, nos acorrentam de forma suave e como não as vemos, normalmente não temos a consciência da prisão. Para ousar romper com estes laços é preciso antes ganhar a consciência da sua existência e muitas vezes ela só vem com a maturidade.
Esta prisão invisível é formada pelas limitações que nos impomos e estas são formadas pela forma como aprendemos a ver o mundo. Também chamado de “modelos mentais”, dão significado e consistência a tudo o que experienciamos, e vão cristalizando nossas crenças à medida que temos experiências que repetem e definem padrões. A antiga história sobre como se adestra um elefante nunca foi tão real para quem busca o Coaching. Amarre-o quando pequeno com uma corda a uma estaca fincada no chão. Ele tentará sair e não conseguirá. Assim crescerá, acreditando que aquela corda e estaca o limitarão para sempre, sem ter consciência de que há muito tempo já poderia estar livre se tivesse ousado vez por outra.