A Revista Coaching Brasil, desde sua edição número 1, traz uma seção intitulada "Um outro olhar", que tem por finalidade trazer, realmente, um olhar distanciado dos padrões do coach, sobre um caso por ele apresentado. Um coach experiente analisa e faz algumas provocações no sentido de ampliar a visão do coach sobre aspectos que podem ter passado despercebidos, ou procurar evidenciar uma limitação de percepção do coach sobre o cenário todo.
Isto é uma simplificação da Supervisão, que julgamos importante estar presente em nossas edições por agregar profunda experiência aos leitores.
Em nossas edições 35 e 36, de 2016, tratamos este desafiador tema da Supervisão. Pouco conhecida e quase nada praticada no Brasil, a supervisão é um elemento essencial para o desenvolvimento do coach que busca a excelência.
Desta forma, construímos duas edições para tratar do tema, sem qualquer pretensão de esgotá-lo. São 8 artigos sensacionais, profundos, didáticos, onde autores realmente conhecedores e experientes compartilham seu conhecimento e experiência conosco. Há muito o que se falar sobre isto.
Na Psicologia, por exemplo, a prática da supervisão é corriqueira e considerada normal pelos psicólogos. Ela fez parte de suas formações acadêmicas. Já na sociedade, no senso comum, uma pessoa que busca uma terapia “tem problemas”. Não faz parte de nossa cultura buscar um apoio na terapia para elaborar questões internas mais profundas. Só em último caso.
No caso do Coaching, o caso é parecido. Como a grande maioria dos profissionais formados não são psicólogos e poucas formações tratam e praticam a supervisão, procurar uma supervisão, para boa parte das pessoas, significa admitir que não está dando conta do recado.
Ledo engano. Para trazer mais luz ao que significa Supervisão, sua aplicação, sua dimensão, seus métodos, seu embasamento, é que construímos estas duas edições.
Selecionei para sua leitura, um artigo da edição 35, assinado por Ana Cristina Lessa Simões, que traz uma riqueza de informações sobre o tema. Nesta edição, temos ainda um artigo de Rosa Krausz e outro de Yara Leal. Na edição 36 temos mais cinco artigos para aprofundar ainda mais esta jornada.
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Boa leitura e até breve,
Luciano Lannes
Editor