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Frequentemente recebemos pedidos de dicas sobre onde estudar, principalmente daqueles que estão começando, pois quando fazem uma busca no Google deparam-se com uma infinidade de escolas com propostas e promessas muito diferentes. Então, várias dúvidas vêm a mente:
- Em quem acreditar?
- Onde colocar o suado dinheiro?
- Qual a diferença entre as linhas das escolas?
- Qual combina mais com meu estilo e filosofia?
- Que tipo de certificação obter?
- Qual título tem mais peso?
- Qual me prepara melhor para começar a atuar?
A Revista Coaching Brasil já está no mercado há cinco anos, e em todo este tempo mantém-se fiel aos seus princípios e a sua linha editorial. Esta postura fez com que conquistássemos credibilidade e que mais e mais pessoas nos procurem em busca de uma opinião de confiança sobre qual curso fazer e dar respostas para aquelas perguntas que listei acima.
Eu, como coach, com várias formações, profissional da área atuando em desenvolvimento humano há mais de 30 anos tenho minhas opiniões e predileções. Entretanto, também sou editor da Revista Coaching Brasil e, desta forma, sinto não ser ético nomear instituições.
Porém a linha editorial da revista está profundamente conectada com minha forma de ver o mundo, de me portar no mundo, e de materializar minhas idéias para influenciar pessoas da forma mais positiva possível. Assim, quem lê a revista nota claramente o pano de fundo da minha forma de ver o mundo e o Coaching.
Não posso nomear instituições, mas posso dar uma série de dicas para que você faça melhores escolhas. Vamos a elas então:
1 – Veja quem escreve na Revista Coaching Brasil
Isto quer dizer que você deva riscar da sua lista quem não escrever em nossas páginas? Não! De forma alguma.
Existe muita gente boa que ainda não tivemos a oportunidade de convidar, outros que não gostam de escrever e muitos que nem conhecemos ainda. A cada edição temos novos escritores, e boa parte deles em nosso dossiê, pois são convidados pela pessoa que coordena o dossiê. Esta foi uma excelente forma que encontramos para expandir as fronteiras de nossa rede de relacionamentos.
O ponto que queremos destacar aqui, é que você encontra excelentes pontos de apoio para sua busca entre aqueles que já escreveram, conhecendo seu pesamento e linha de atuação através de seus artigos publicados. Isto se traduz em confiabilidade.
Sendo a revista um veículo aberto a todos os profissionais sérios da nossa área, temos rígidas normas editoriais que impedem a autopromoção através de artigos, assim como não publicamos matérias pagas. Temos como filosofia que o melhor cartão de visita seja um artigo profundo, consistente, focado, que leve as pessoas a pensar, questionar, pesquisar e crescer.
No início de nosso projeto, entramos em contato com as principais escolas de Coaching do Brasil, para mostrar o novo veículo que chegava ao mercado e que poderia ser uma excelente forma de mostrarem a competência de seus professores e consistência de suas metodologias através de artigos. Qual não foi a nossa surpresa ao ouvir de várias delas que não tinham nenhum interesse em submeter artigos ou participar da revista.
Então, o próximo passo, simples e fácil, é pesquisar quem já participou de nossas edições. Leia a contribuição que esta ou este autor fez. O embasamento, a forma de escrever, a que reflexões leva o leitor e a consistência, por exemplo. Se gostar, se houver afinidade com você, faça então uma busca na internet por esta ou este autor. Visite seu site, veja se tem vídeos no Youtube. Vídeos são uma excelente forma de conhecer o estilo da pessoa. Lembre, no entanto, que a maior parte dos excelentes coaches são avessos ou pouco familiarizados com divulgações em massa, ou produção de vídeos.
Dos autores que você tiver uma boa impressão após aprofundar sua pesquisa, o próximo passo é verificar quais formações eles fizeram. Isto está normalmente disponível no site ou blog de cada autor. Alguns autores também ministram formações. Então é hora de acessar o site de sua escola e fazer uma detalhada análise do conteúdo, da linguagem ao conteúdo programático do curso. Procure entre seus contatos e amigos, quem já tenha feito aquela formação, e peça informações.
Vários autores assinaram colunas por muitas edições, e esta é uma chancela da confiança que depositamos em sua competência. Leve isto em consideração. A partir da edição 40, os dossiês passaram a ter um coordenador. Isto quer dizer que confiamos o desenvolvimento daquele tema ao coordenador que tem carta branca para convidar quem julgar adequado e competente para escrever. Coordenadores de edições são outros excelentes referenciais.
Dos autores que você gostar e, que não façam formações, procure entrar em contato, explique suas motivações e intenções e peça ajuda na escolha da linha de escola que melhor combina com você e até se a pessoa se sente confortável em nomear algumas escolas.
Lembre-se de que apesar de termos mais de 700 artigos publicados, muitos excelentes profissionais do mercado ainda não participaram de nossas edições. Muitos ainda não nos conhecem e nem nós a eles. A cada mês conhecemos novas pessoas sensacionais que nos são apresentadas por outras que já conhecemos. Este é o poder das redes. Utilize-as sempre.
Para conhecer melhor a Revista Coaching Brasil, navegue pelas capas e chamadas de nossas Edições. Temos também vários artigos abertos para sua degustação. Se você sente que o estilo de nossa publicação atende sua exigência por conteúdos de qualidade, seu próximo passo é tornar-se nosso assinante para desfrutar de mais de 700 artigos.
2 – Veja as duas grande linhas no Coaching
Podemos ter duas abordagens distintas para trabalhar com o Coaching: Instrumental e a filosófica. Estas são denominações que costumo utilizar. A instrumental caracteriza-se pelo uso de muitos formulários, questionários, testes e instrumentos de apoio. São um grande ponto de apoio para o coach novato que se sente inseguro em seu início de carreira. À medida que um coach ganha experiência, a tendência é que ele/ela vão aprofundando o questionamento, a conexão e a escuta ativa, não necessitando mais de tantos instrumentos.
A linha filosófica, modelo do qual sou fã, estudo e pratico, baseia-se em um aprofundamento da conexão com o coachee, em uma escuta muito apurada e, principalmente, do mergulho em um processo de autoconhecimento, das próprias crenças, emoções, conteúdos, julgamentos e preconceitos. Quando ouvimos alguém falando, estamos o tempo todo interpretando o que a pessoa falou à luz de nossos modelos mentais, que são formados pelas nossas crenças, vivências e visão de mundo. Tomar consciência de nossas interpretações é um grande passo para uma escuta ativa mais neutra, permitindo mapear novas possibilidades interpretativas.
Veja nossa edição número 6 que está aberta para leitura de todos os artigos. Recomendo especialmente o artigo de Marcos Wunderlich “A arte de conectar e perguntar”, aliás o tema desta edição e o artigo sobre Carl Rogers, “Um coach à frente de seu tempo”, escrito por Vikki Brock—coach norte-americana que escreveu este artigo especialmente para esta edição.
Pelo exposto, é fácil deduzir que em um processo de formação, o método instrumental é o preferido pelas escolas que formam muitas turmas e com salas muito cheias. Pense que quanto mais se lota uma sala de aula, mais diminuímos a capacidade e possibilidade de interação entre professor e alunos, e mesmo entre alunos. Assim, o método instrumental tende a ser mais prático, dirigido, e com roteiros prontos. O Coaching pode começar por este caminho, mas nunca limitar-se a ele. Estas formações tendem a ser de final de semana. Não se forma um coach em dois dias. Nem David Cooperfield conseguiria tal façanha, ou Houdini conseguiria escapar de uma cilada destas. Pense que para uma dada formação ser ministrada por dezenas de profissionais, seja preciso colocá-la dentro de um protocolo que possa ser reproduzido por todos com grande consistência. O foco nos instrumentais facilita este trabalho de “encaixotar” o processo. Portanto, se esta for uma primeira formação pela qual você opte tenha em mente que “VOCÊ AINDA NÃO É COACH”, embora, possam ter até soltado fogos e feito discursos emocionais em sua formatura.
Veja nossa edição número 8 “Fábrica de Coaches”, que traz vários alertas neste sentido.
Uma formação na linha filosófica, conectiva, demanda tempo, profissionais altamente qualificados, com muita experiência e, consequentemente, uma personalização do processo. O curso tem a “cara” do autor. Algumas escolas pequenas, estão adotando o processo de formação de didatas. Um profissional para ser um didata precisa ter algumas características muito especiais: gostar muito do Coaching e da linha daquela escola. Ser um grande estudioso. Trazer suas características pessoais para a sala de aula, seu jeito de ser. Ser aderente a coerente com os pilares básicos da metodologia apresentada. Assim, didatas diferentes, terão formas até diferentes de apresentar o conteúdo, mas nenhuma discrepância em termos de conceitos e fundamentos.
Cursos nesta linha filosófica são longos e exigem muito do aluno: mergulho em si mesmo, questionamento, análise crítica, aguçar o ouvir e entre outras mil qualidades dignas do Bombril. Dá trabalho. Precisa arregaçar as mangas, estudar muito, desconstruir-se, reconstruir-se, ampliar o autoconhecimento a níveis cada vez mais profundos, fazer supervisão, e praticar muiiiiiiiiito.
3 – Fuja daqueles que prometem riqueza através do Coaching
Muitos colocam toda a ênfase em números. Já nas chamadas para o curso apontam para o potencial de faturamento e procuram ser eles próprios o estereótipo do sucesso profissional e financeiro.
Meu conselho: FUJA DELES CORRENDO.
O Coaching, assim como muitas profissões, pode trazer recompensas financeiras interessantes, mas lembre-se, são consequência de um trabalho bem feito e nunca podem ou devam ser o objetivo.
Para nós o trabalho bem feito, o constante aperfeiçoamento, a busca diária da superação deve preceder a cobrança de valores mais robustos.
4 – Fuja dos coaches de palco
Assim como em outras áreas— o empreendedorismo, por exemplo —, as mídias sociais propiciaram o surgimento de uma nova espécie, muta
ção genética que mistura diferentes genes como: animador de palco, político bem falante, vendedor de elixir que cura tudo (que depois de vender some da sua cidade) e, um suposto superespecialista na área com mil formações, claro que todas com reconhecimento internacional. Esta é a pessoa que no palco tudo pode, tudo sabe e tudo faz, mas que no mundo real, não dá conta de nada. Eles são seres envolventes, simpáticos, inspiradores. Adoram dar um exemplo de sucesso e generalizá-lo, e convencer de que também é possível para você.
Já ouviu falar de Yuichiro Miura? Ele é a pessoa mais velha a ter escalado o Everest. Em 2013 aos 80 anos ele se tornou o homem mais velho a fazer tal proeza. Agora te pergunto: posso usar este exemplo para dizer que você também pode? Que é possível para os 7 bilhões de habitantes do planeta? Esta é uma estratégia clássica dos coaches de palco. Levam alguém ao palco que conseguiu excelentes resultados e procuram de forma bem articulada fazer você pensar: “Por que não eu?”
Claro que, muitas vezes, pouco exploramos nosso potencial ou competências, mas daí cair na armadilha das generalizações, é um pouco demais.
5 – Fuja das superofertas
Você já deve ter se deparado com postagens, como uma que vi esses dias, e que bem exemplifica o que chamo de superofertas. Tratava-se de uma postagem onde a pessoa vendia um curso para acertar na Megasena:
“Caros amigos e amigas, descobri o segredo que muitos tentam ocultar dos brasileiros: como conquistar a riqueza através da Megasena. Após muitos estudos e testes eu sistematizei uma metodologia que me permitiu ganhar dezenas de vezes na Megasena e assegurar uma vida tranquila tanto para mim como para minha família. Agora, desejo compartilhar este segredo para que beneficie também outras pessoas. Não sei até quando conseguirei resistir às ameaças de poderosos que não querem que eu divulgue…..”
E prosseguia neste lindo texto até fazer a oferta da planilha mágica por R$95,00. Ai pergunto: quem ficou milionário com a Megasena vai investir tempo e dinheiro (rssrsrs) para vender uma planilha eletrônica por R$95,00? Faz sentido?
Desta forma, vemos o mesmo fenômeno no mundo do Coaching. Você já deve ter reparado no número de cursos online onde um grande chamariz são os bônus oferecidos. Tomemos o seguinte exemplo:
Curso online “O SuperCoach do Futuro”
Veja os Bônus especiais que você ganha fazendo sua compra agora:
– Curso online “Princípios do Coach Milionário” no valor de R$2.500
– Curso online “A internet como fonte inesgotável de clientes” no valor de R$ 3.500
– Ebook “O segredos ocultos do Coaching ” no valor de R$1.800
Valor total do Bônus: R$ 7.800
Só o curso “O Super Coach do Futuro” deveria custar R$3.000
Mas hoje estou colocando este curso mais todos os bônus, que somados perfazem R$10.800, por apenas R$580.00
Dá para imaginar vender um produto que vale R$10.800 por apenas R$580? Isto equivale a um desconto de 95%.
Se você notar a linguagem e a forma como o anúncio é feito é uma cópia fiel dos manuais de vendas digitais.
Já dizia nossas avós: “Quando a oferta é muita até o santo desconfia”. Alguns anúncios questionam até nossa inteligência e a nossa capacidade de investigação e análise crítica.
6 – Fuja das salas de aula lotadas
Quando falamos em treinamento, podemos a grosso modo, (bem grosso modo), dividir em dois grandes blocos: técnico e comportamental. Em treinamentos técnicos o treinando vai aprender por exemplo a montar um anúncio no Facebook, o que aliás estou aprendendo nesta fase em que escrevo este post. Fiz um curso online, assisti vários tutoriais no Youtube e contei com uma sessão de consultoria com um especialista do Facebook. No curso online, os vídeos são gravados e assistidos em uma ordem crescente de complexidade. Em caso de dúvida o aluno volta e assiste novamente. Os tutoriais do Youtube a mesma coisa: são pessoas que gravaram vídeos compartilhando sua experiência e conhecimento para montar anúncios no Facebook. Neste momento, após assistir vários, fica claro que cada pessoa que está se propondo ensinar tem um nível de expertise diferente e se comunica de forma diferente. Como a maior parte daqueles que postam estes vídeos são pessoas “comuns”, quer dizer, não querem te vender nada, apenas ensinar o que sabem, eles não tem a menor preocupação com metodologia de ensino aprendizagem e, passam o conteúdo no canal preferencial de comunicação delas. Alguns compartilham o vídeo da tela e fazem uma narração dos passos a seguir. Outros tem vergonha de falar, então compartilham a tela e escrevem o que fazer ao invés de falar. Outros ainda fazem um vídeo em seus quartos, salas, cozinhas, pouco importa, pois o foco é ensinar uma técnica.
Este é um tipo de treinamento no qual é possível colocar muitas pessoas em uma sala, cada um com seu notebbok e seguindo os passos que o instrutor vai passando. Mesmo neste caso, em que há uma sala com 80 pessoas, é altamente recomendável ter um determinado número de assistentes de sala para interagir com pessoas que apresentem mais dificuldade. Cada caso é um caso e cabe a quem ministra o curso estimar isto.
Agora, Coaching é treinamento técnico? NÃO! Coachiing é 90% comportamento e 10% técnica. Escolas com salas lotadas, obviamente trabalham o Coaching como técnica e não como análise e reflexão sobre comportamento. Quanto em uma aula de Excel se ensina o conceito de formatação de dígitos após a vírgula, não existe margem para múltiplas interpretações. Em Coaching quando falamos em crenças, mudanças, autodesenvolvimento, cada pessoa tem um conceito diferente sobre a questão, cada pessoa está em um estágio diferente e assim, interpreta, reage e pratica de forma diferente. Aprender algumas técnicas tem seu valor? Com certeza, mas tenha clareza que representa apenas 10% do total.
Quando falamos em treinamentos comportamentais, é preciso muita conversa, exercícios em duplas, trios, grupos, interações, reflexões, e partilha, muita partilha. Imagine uma partilha no final de um dia de curso em uma sala com 100 pessoas, onde cada uma falasse durante dois minutos. Seria necessário 3 horas e vinte minutos para que todos pudessem compartilhar como estavam saindo do curso naquele dia. Esta atividade de partilha ficaria até estranha em uma sala com um curso de Excel. Não teria até sentido, pois meus sentimentos, crenças, conceitos não foram provocados ou remexidos.
Assim, Coaching de verdade, Coaching focado na reflexão, na auto análise, na investigação do ser humano não cabe em metodologias técnicas ou em planilhas e formulários. É preciso interação, muita interação, e isto só é possível com grupos pequenos. Coaching está profundamente baseado em relacionamento e em confiança. Assim, em cursos de formação em pequenas turmas, existe a criação e fortalecimento de laços e vínculos tanto entre alunos e focalizador como entre os próprios alunos.
Ao pesquisar um curso de Coaching, tenha claro o seu objetivo e a linha que está buscando. Questione a metodologia de aula, as técnicas utilizadas, os materiais de apoio, e o tamanho das turmas. Acima de 20 ou 30 pessoas, desconfie. Se quer ser realmente coach, fuja das salas lotadas.
ENTÃO………. ONDE DEVO ESTUDAR?
Lendo nossas edições, nossos assinantes vão ganhando um senso crítico mais apurado, pois o objetivo é aumentar a capacidade de gerar novas respostas, criar novas alternativas e, principalmente, aguçar o espírito crítico para questionar. Sem a pretensão de ser um guia, mas simplesmente alguns itens que considero importantes, segue abaixo:
- Primeiro identifique qual abordagem mais combina com você
- Investigue quem ministra o curso – converse com eles
- Investigue a escola; sua história
- Converse com pessoas que lá estudaram
- Procure ouvir os dois lados: de qualquer assunto, tema, curso ou escola tem gente falando bem e mal
- Estude o programa do curso; compare com outras escolas
- Compare o conteúdo com a carga horária dedicada a cada tema
- Busque por opiniões na web
- Veja o tamanho das turmas
- Pergunte detalhes da metodologia de aula – exposição, jogos, dinâmicas, trabalhos em grupo, etc
Se este texto ajudou você de alguma forma, lhe peço a gentileza de compartilhar tanto esta postagem como a do Facebook.
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Com os votos de que suas escolhas sejam cada vez melhores, boa sorte e até breve!
Luciano Lannes
Editor da Revista Coaching Brasil