A pergunta pode soar forte, pois “mandar” relaciona-se com poder. Assim, a pergunta no fundo é: quem tem poder sobre o seu agir?
Podemos agir guiados pela lógica ou pelo impulso sentimental e acabar tomando decisões completamente diferentes. Qual seria o melhor caminho? Será que existe o tal equilíbrio?
Pessoas racionais são mais objetivas, tendem a fazer escolhas pela lógica, pensando nas consequências e nas possíveis opções do que é melhor fazer e seus resultados e consequências.
Os sentimentais se garantem pelo “faça o que o coração mandar” ou simplesmente pelo calor do momento. O impulso gera atitudes momentâneas e que se pensasse com cautela, poderia acabar não agindo da mesma forma. Este jeito de agir pode acabar sendo mais dolorosa ou irracional, mas é importante saber que não existe o certo ou errado, como muitas pessoas tendem a criticar os emocionais. A dificuldade é criar um balanço entre as duas, saber ponderar e criar uma ponte de coerência para quanto usar de um e de outro.
Janaina Manfredini e Fabiano Goldacker em seu artigo A razão e a emoção na avaliação do desempenho para a edição 30, Razão e Emoção, descrevem que alguns filósofos acreditavam que a questão do certo e errado era algo subjetivo por envolver “aspectos ligados à razão e à emoção”. O filósofo Immanuel Kant “acreditava fortemente nessa premissa, defendendo que a diferenciação do certo e do errado era algo inerente à razão humana, que por sua vez, era moldada por vários aspectos ligados à emoção e aos sentidos, ou seja, como cada indivíduo percebia o ambiente que estava ao seu redor.”
O aspecto de certo e errado não garante uma resposta concreta de que maneira agir ou não, isso é uma visão individual. A harmonia, o trabalho conjunto de razão e emoção são uma excelente receita para agir com cautela e tomar a melhor decisão.
Revista Coaching Brasil