Para que você, que assina ou segue a Revista Coaching Brasil, comece a compreender melhor do que se trata o tema “Dinâmicas Humanas”, objeto de nossa edição 74, trago um trecho do artigo de Inês Alckmin Fonseca, intitulado “Reconhecendo as dinâmicas de clientes através de seus talentos e dificuldades”.
Lembrando que esta é apenas uma pequena parte do artigo, desejando que esta rápida leitura, possa trazer mais luz
Inês Alckmin Fonseca
Psicóloga Clínica Comportamental
Facilitadora licenciada Human Dynamics International.
Especialista em Terapia de Processos Grupais.
Amante das diferenças Humanas que nos fazem crescer e evoluir.
mariainesmafonseca@hotmail.com
Os Primórdios da Human Dynamics Brasil.
Em 1996, li um livro que me trouxe muitas reflexões. Era “Homens são de Marte e mulheres são de Vênus” de John Gray – um autor norte-americano, que descrevia as diferenças comportamentais entre o sexo feminino e masculino e creditava a estas, grande parte dos problemas de relacionamento entre homens e mulheres. Na época aquela explicação me pareceu fazer muito sentido e ainda, desvendar alguns mistérios e conflitos que identificava nas relações pessoais.
Lembro-me como se fosse hoje de ter ido conversar com meu Pai, André Alckmin, que sempre havia sido meu guru para assuntos existenciais e filosóficos, imaginando que lhe apresentaria uma forma muito adequada de interpretar e entender os conflitos interpessoais.
Ao ouvir meu relato animado, ele deu um sorriso largo e afetuoso e me disse que para realmente entender de gente e de seus “jeitos de ser e funcionar” deveria conhecer Dinâmicas Humanas, um trabalho que vinha sendo desenvolvido nos Estados Unidos desde 1979 pela Dra. Sandra Seagal.
Sandra Seagal identificou que cada indivíduo ao falar emite um mesmo tipo de “acorde” para a diferente gama de sons, como se houvesse uma “digital sonora”. Com a continuidade da investigação, foi possível verificar que existiam agrupamentos de “digitais sonoras” – verdadeiras padronagens, em toda a população investigada na pesquisa.
O passo seguinte foi feito através de gravações de vídeo com cada agrupamento de voz, com as pessoas atuando em situações da vida cotidiana.
A pesquisa se abriu para um novo campo, com as gravações em vídeo mostrando outras semelhanças entre os indivíduos do grupo, além da inicial “digital sonora”. Este conjunto de similaridades encontradas no grupo mostrou-se surpreendentemente rico.
Foram identificadas similaridades:
- na estrutura, no acesso e no conteúdo da memória;
- na forma como cada agrupamento cuida do tempo;
- nos agentes estressores;
- nas formas preferenciais de comunicação;
- nos processos básicos de aprendizagem;
- no entendimento e vivência de temas como: respeito, justiça, ordem, carinho, compreensão, cuidado e outros.
Estas observações comportamentais legitimaram o que inicialmente ancorou-se em bases físicas (o som – “digital sonora”) e, constituiu-se em um novo paradigma sobre os processos e modos internos de funcionamento humano.
Conhecer Dinâmicas Humanas nos traz uma orientação diferenciada em relação a outras ferramentas de autoconhecimento. Normalmente, se busca categorizar pessoas, identificando modelos mentais e/ou comportamentais criando julgamentos e avaliações.
Este novo paradigma, busca através de experiencias individuais e grupais identificar como processamos o mundo e que coisas do mundo prefiro colocar minha atenção.
Conhecer estas dimensões tem conduzido pessoas a reconciliar-se consigo mesmas, levando-as a conhecer seu jeito de ser e funcionar – valorizar talentos e fragilidades naturais e descobrir caminhos de crescimento junto àqueles que lhe são parecidos ou muito diferentes.
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