Maria nos traz o seguinte tema nesta edição:
Um jovem cliente me procurou para fazer um coaching de carreira. Disse estar insatisfeito com seu trabalho, perdido, sem motivação para continuar em seu atual emprego. Ao longo de sua carreira de quatro anos, passou por quatro empresas e já estava pronto para partir de seu atual emprego também. Ele se colocou o objetivo de conseguir uma carreira em que consiga prestígio, dinheiro e admiração dos outros. Como ajudar este jovem?
Querida Maria, muito obrigada por participar desta coluna e trazer um assunto tão em pauta! Acho que o tema de (in)satisfação na carreira, atualmente, só perde para a crise! Primeiramente, precisamos deixar nossas próprias ideias sobre carreira de lado para podermos nos conectar com esse jovem. Quais são os elementos que chamam a atenção neste caso?
O primeiro elemento que me chama atenção é o estado atual dele em relação ao trabalho. O que o deixa perdido? No que estar perdido é diferente de algum outro momento em que não estava? Quais as consequências?
O segundo elemento que se sobressai é ter quatro empresas em quatro anos. Será isso um padrão? Se sim, a serviço de que está este padrão? O que ele pode identificar como distinções e semelhanças em cada uma das quatro situações? Problemas com chefe? Problemas com colegas? Dificuldades com seu papel?
O terceiro e o quarto elementos potencialmente estão emaranhados: o que ele quer profissionalmente com o trabalho e o que ele quer pessoalmente com o trabalho. Estas podem ser partes distintas dele que têm ambições antagônicas ou conflitos! Pode ser que as emaranhadas não lhe permitam refletir sobre o que pode ser uma boa relação com o trabalho.
O quinto elemento que veria nessa equação é o futuro emprego. Como este futuro emprego se relaciona com os demais elementos? Quais são seus receios? Teme que algum padrão se repita? Se a relação dele com sua carreira mudar, quem será afetado?