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Edição #42 - Novembro 2016

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Por que a Comunicação Não Violenta tem feito sucesso?

Comunicação violenta é algo que faz parte da sua realidade? A maioria de nós responderia que sim, muitos talvez considerando uma perspectiva externa, da co­municação efetuada pelo outro. Para uma boa parte das pessoas não é natural identificar sua co­municação como violenta. Isto se dá porque geralmente associamos violência com agressões patentes, sejam físicas ou verbais.

Contudo, essa zona de conforto onde nos posicionamos não é real: todos nós, de alguma forma ou em alguma instância, somos violentos ao nos comunicarmos.

E neste ponto, vale esclarecer que a violência na comunicação se ca­racteriza não apenas pela agres­são evidente, através de ataques verbais ou físicos a alguém, mas também por tudo aquilo que in­duz à mágoa ou à dor.

Foi com base nesta concepção que Marshall B. Rosenberg, psicólo­go americano, falecido em 2015, iniciou um programa contínuo de pesquisa de um processo de comu­nicação, elaborado a partir de qua­tro componentes, ao qual nomeou Comunicação Não-Violenta ou apenas CNV. Comunicação Com­passiva ou Comu­nicação Em­pática são outras nomenclaturas correlatas encon­tradas para este tema.

A CNV é um processo com con­tornos simples, que se converte em um novo estilo de linguagem eficaz, permeada pelo respeito, a atenção e a empatia, para consigo e para com o outro.

Em linhas gerais, os quatro com­ponentes através dos quais a CNV se desenvolve são:

  • Observação – dos fatos, sem a interferência de avaliações.
  • Necessidades - dos envolvidos, em substituição ao julgamento das ações.
  • Sentimentos - dos envolvidos.
  • Pedidos – para atender necessidades, substituindo exigências e ameaças.

Marshall, de fato, não apresentou um novo conceito, mas organizou estruturas inerentes a qualquer ser humano de uma forma quase intuitiva. Técnicas de negociação e de mediação costumam trazer nu­ances da CNV.

A aparente simplicidade da CNV, contudo, é ambígua. Namora com o complexo. Aplicá-la ao cotidiano esbarra na desconstrução de pa­drões de linguagem e comunica­ção profundamente enraizados. Por outro lado, é inegável sua efi­cácia na resolução de conflitos complexos.

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