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Edição #39 - Agosto 2016

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Quando as portas se fecham

Tomar a decisão de buscar a nossa liberdade não é egoísmo; é o maior presente que podemos dar à humanidade.
(Origem desconhecida)

Quanto mais estudo sobre com­portamento humano, mais me per­gunto: quem chega para a sessão de coaching? Considerando coach e coachee, entendo que o ser huma­no, na sua magnífica complexidade, é um mapa a ser desvendado inter e intrapessoalmente. Quando estes seres se encontram com um objetivo específico, no processo e na deman­da do coaching, pergunto-me: o que é trazido além desse objetivo para dentro do atendimento? A partir desses questionamentos, entro no contexto da relação estabelecida ou que se estabelecerá entre o coach e o coachee. Por isso, absorvo esses questionamentos na pergunta que orienta este artigo: quem vem e o que trazem coach e coachee para a sessão de coaching, quando as por­tas se fecham?

É sobre essa relação que falo neste artigo, pois entendo que “Ainda exis­te muita confusão e mistério a res­peito do que acontece num relacio­namento de coaching, quando coach e coachee se encontram”. (Brand e Coetzee, 2013) Essa frase me chama a atenção toda vez que a leio, e o meu objetivo, ao escrever este artigo, é começar a desvendar esses mistérios.

Para isso, respaldo-me no entendi­mento do comportamento humano na teoria da Análise Transacional, criada por Eric Berne (1).

O coach e o coachee são os sujei­tos ativos do processo de coaching e são constituídos por histórias de vida que os fazem seres únicos, trazendo, para a relação e para o encontro, uma série de variáveis in­tervenientes. Entre elas, destaco um repertório de crenças, atitudes, sen­timentos, comportamentos, valores, percepções, ética profissional, além das expectativas, das pressões do contexto organizacional que os en­volvem. Ou seja, trazem, cada qual por si, uma estrutura de personali­dade única, formada a partir do seu quadro de referências. Esse quadro de referências interfere, sobrema­neira, no processo de coaching e nos seus resultados, se não houver a consciência, especialmente do coa­ch dos impactos que pode causar, através da comunicação verbal e não verbal, da postura, da visão de si e dos outros. Nesse sentido, o autoco­nhecimento e autodesenvolvimento contínuos são fundamentais para neutralizar estes impactos.

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