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Edição #29 - Outubro 2015

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Coaching Executivo: conexão que leva ao empoderamento

“Nada acontece sem transformação pessoal.”
W. Edwards Deming

Virgínia Satir, educadora, terapeuta e poetisa, escreveu um poema sobre um encontro humano e o que ele causa na vida de cada pessoa. Seu nome é “Fazer Contato”:

“Quero amá-lo sem me apossar de você; apre­ciá-lo sem julgar; aproximar-me de você sem invadi-lo, convidá-lo sem exigir; não deixar que se sinta culpado; criticá-lo sem censura e aju­dá-lo sem insultar. Se puder receber o mesmo de você, nós dois podemos nos encontrar e nos enriquecer mutuamente”.

Coaching Executivo, na relação coach-coachee. Quando o encontro acontece entre os dois profissionais e proporciona esse tipo de contato, baseado na parceria, respeito e cumplicidade, a qualidade dessa relação traz, automaticamente, a conexão que leva ao empoderamento do coachee, de seus reais recursos e potenciais.

Sobre a relevância da relação coach-coachee, para a eficácia dos resul­tados pretendidos pelo coachee, é que discorremos a partir de agora.

Como afirma Brand e Coetzee (2013): "Hoje há um número de fato­res nas organizações que levam a uma crescente demanda de coaching como uma intervenção". Entre esses fatores, destacamos:

1) A constante mudança do mundo corporativo, que se tornou globa­lizado, gerando fortemente o aumento da competitividade, grande pressão por resultados e, principalmente, falta de respostas padro­nizadas. Nas empresas multinacionais, as fusões e separações passa­ram a ser uma realidade mais frequente, e as metodologias existen­tes em suas sedes precisaram ser adaptadas ou reestruturadas para se tornarem viáveis e produtivas nas diversas sucursais dessas orga­nizações.

2) A crescente necessidade de elevar/diversificar a capacidade dos executivos de se ajustarem às condições mutantes do cenário empre­sarial globalizado.

3) A necessidade dos executivos adquirirem e desenvolverem compe­tências e habilidades para fazerem a gestão de equipes. Além de mul­tiprofissionais, precisaram passar a ser multiculturais devido às mu­danças de cenários pouco estruturados em mercados competitivos.

4) A crescente responsabilidade dos executivos pela gestão da pró­pria carreira, uma vez que passaram a apresentar um baixo desem­penho em relação ao exigido por padrões internacionais, o que, con­sequentemente, acabou por acarretar efeitos financeiros negativos, com perdas e prejuízos para as organizações.

5) As empresas, perante todo esse cenário bem diferente e diversifi­cado, em comparação à estabilidade de outrora – antes da década de 1980 –, precisaram considerar a importância de fatores como: com­petência relacional; perfil de liderança, que passou a ser agregado­ra; cultura e clima organizacional. Os profissionais foram obrigados, então, a desenvolver competências específicas para gerir tudo isso.

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